No dia 30/12, o GDF anunciou a péssima notícia a quem usa transporte coletivo.
Diante da péssima qualidade no serviço prestado, caro e desintegrado, a indignação foi geral.
No facebook do governo o anúncio do aumento da passagem recebeu, em apenas um dia, mais de 4 mil comentários e mais de 6,7 mil compartilhamentos. Como seria esperado, houve inúmeras queixas contra o o aumento de 25% na tarifa.
Eis o texto compartilhado no facebook, com a justificativa para o aumento:
Para garantir que o transporte público continue funcionando e a população não seja prejudicada, precisamos adotar uma medida difícil, mas necessária. As tarifas de ônibus e do metrô precisaram ser reajustadas e a mudança nos valores começa a valer a partir de segunda-feira (2). Quem já adquiriu créditos no cartão cidadão terá 30 dias – a partir de segunda – para continuar pagando o preço anterior. A prioridade neste momento é conseguir arcar com os custos para a manutenção do serviço e da gratuidade, que hoje corresponde a mais de 27% das passagens.
Entenda por que essa decisão é necessária:
Estamos cortando despesas ao máximo, mas só isso não garante o equilíbrio das contas. A contribuição precisa vir de todas as esferas! O congelamento do preço das passagens por 10 anos, a grave crise econômica nacional e o custo para manter a gratuidade a estudantes, idosos e pessoas com deficiência criaram a necessidade de readequar o preço do transporte. Os novos valores serão os seguintes: de R$ 2,25 para R$ 2,50; de R$ 3,00 para R$ 3,50 e de R$ 4,00 para R$ 5,00.
Em 2015, as passagens tiveram o primeiro reajuste desde 2006. Foram 10 anos sem aumentos, enquanto a inflação e os custos para manutenção dos serviços cresciam: de 2006 até hoje, os salários dos motoristas e cobradores subiram 165%, o preço do óleo diesel também teve acréscimo de 77% e a inflação aumentou mais de 90%. Por isso, mesmo com o ajuste das passagens em 2015, continuamos gastando muito para manter o transporte coletivo. Para se ter uma ideia, somente em 2016, R$ 600 milhões foram utilizados para pagar o subsídio ao transporte – que é a diferença entre o valor real da passagem e o que é cobrado da população – e para manter as gratuidades (PLE e PNE). O Governo paga 50% dos gastos para o funcionamento do sistema de transporte coletivo. Aqui –> https://goo.gl/qTE92I <– você tem mais informações.
Contamos com a compreensão de todos neste momento. Se tiverem alguma dúvida, é só perguntar nos comentários. Estamos aqui para responder a todos com muita transparência!
