A banalização das mortes no trânsito

Por Mark Tahan

Infelizmente, as mortes no trânsito são recorrentes mortes banais. Ou seja, são mortes sem motivo e evitáveis.

São perdas irreparáveis, que deixam marcas profundas na vida das pessoas e de suas famílias. Porém, a triste realidade é que, em muitos casos, essas mortes são consideradas banais, como se fossem uma simples consequência da vida moderna e agitada que levamos.

Essa banalização da morte no trânsito é preocupante, pois revela uma falta de cuidado e de responsabilidade com a vida humana. Muitas vezes, a pressa, a imprudência, o desrespeito às leis de trânsito e a falta de conscientização sobre a importância da segurança viária são os principais motivos por trás dessas tragédias.

Ao banalizar as mortes no trânsito, estamos aceitando o grande número de vítimas como se fossem apenas estatísticas. Esquecemos que cada uma dessas pessoas tem uma história de vida, uma família, amigos, sonhos e planos para o futuro. São pessoas que poderiam ter contribuído de forma positiva para a sociedade, mas que tiveram sua vida interrompida de forma abrupta e violenta.

É fundamental que todos nós reflitamos sobre a gravidade da situação e assumamos a responsabilidade de mudar essa realidade. Precisamos valorizar a vida e respeitar as leis de trânsito, adotando comportamentos seguros e responsáveis ao volante, tanto como motoristas quanto como ciclistas e pedestres.

Além disso, é importante que os governos invistam em políticas públicas que promovam a segurança viária, como campanhas de conscientização, fiscalização, melhorias na infraestrutura das vias, com foco na segurança, e transportes públicos de qualidade.

Mortes no trânsito não são situações banais. Cada vida perdida é uma tragédia e uma perda irreparável para a sociedade como um todo. Precisamos agir juntos para mudar essa realidade e garantir que nossas ruas e estradas sejam seguras para todos.

“Banal é morrer à toa, na rua, sem um porquê, só porque o motorista não se preocupou o suficiente, não me protegeu, nem a mim, nem aos meus, ele me matou assim, sem motivo, e matou também, um pouco, os meus.”

Deixe um comentário